setembro 15, 2021

Epilepsia

Você já deve ter ouvido falar de epilepsia, não é mesmo? Mas será que te contaram o que de fato você precisa saber?

Epilepsia consiste no desequilíbrio da atividade das células nervosas no cérebro (dos sinais químicos e impulsos elétricos) resultando em crises epilépticas. 

Dentre as possíveis causas de epilepsia estão:

  • Distúrbios genéticos
  • Secundária a traumatismo craniano. 
  • Acidente vascular cerebral.
  • Malformações vasculares.
  • Doenças infecciosas cerebrais.
  • Doenças metabólicas.
  • Abstinência alcoólica.
  • Tumores cerebrais etc. 

Uma dúvida: Epilepsia pode ser genética?

Segundo alguns estudos na área da epileptologia, certos genes podem estar associados a alguns tipos de epilepsia. No entanto, apesar da possibilidade de a condição ter origem hereditária, dados mostram que menos de 15 em cada 100 crianças que nasceram de pais com o diagnóstico de epilepsia, herdam a doença.

Os sintomas mais comuns das crises epilépticas são:

  • Contrações musculares (uma parte do corpo e/ou do corpo todo).
  • Salivação excessiva.
  • Mordedura de língua.
  • Respiração ofegante.
  • Liberação esfincteriana.

Diagnóstico de Epilepsia

O diagnóstico da epilepsia baseia-se na história clínica, exame neurológico e exames complementares. A descrição detalhada das crises epiléticas é fundamental para auxiliar o médico na identificação do quadro e no correto diagnóstico. 

Além disso, exames complementares são importantes para identificar lesões estruturais, doenças metabólicas, além de possivelmente, identificar a localização da crise (também chamado de foco epileptogênico). 

A epilepsia pode ocorrer em todas as faixas etárias: em crianças / recém-nascidos, adultos e idosos. 

Tratamento

Quanto aos tratamentos disponíveis, podemos utilizar medicamentos, alimentação e, em alguns casos, tratamento cirúrgico. Caberá ao seu médico avaliar o melhor tratamento no seu caso. Individualidade é fundamental!!!

Cuidados durante as crises epilépticas 

  • Deixe a pessoa deitada de lado. Priorize o conforto: desaperte roupas e retire acessórios que possam machucá-la.
  • Proteja a cabeça do paciente (atenção com quinas, cadeiras e até mesmo com o chão).
  • Não tente “desenrolar” a língua! A língua não enrola durante a crise e existem grandes chances de você se machucar.
  • Depois da crise acabar, acalme o paciente e explique o ocorrido (muitas vezes há perda de consciência durante a crise, com possível quadro de confusão/ desorientação/ agitação após)

Procure seu neurologista para diagnosticar e tratar de maneira adequada a sua epilepsia. O tratamento regular é fundamental para garantir a segurança e melhorar a qualidade de vida. 

Tenha um neurologista para chamar de seu!

Veja mais:
>>> Doenças neurológicas

Dra. Julianne Tannous

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