Epilepsia
Você já deve ter ouvido falar de epilepsia, não é mesmo? Mas será que te contaram o que de fato você precisa saber?
Epilepsia consiste no desequilíbrio da atividade das células nervosas no cérebro (dos sinais químicos e impulsos elétricos) resultando em crises epilépticas.
Dentre as possíveis causas de epilepsia estão:
- Distúrbios genéticos
- Secundária a traumatismo craniano.
- Acidente vascular cerebral.
- Malformações vasculares.
- Doenças infecciosas cerebrais.
- Doenças metabólicas.
- Abstinência alcoólica.
- Tumores cerebrais etc.
Uma dúvida: Epilepsia pode ser genética?
Segundo alguns estudos na área da epileptologia, certos genes podem estar associados a alguns tipos de epilepsia. No entanto, apesar da possibilidade de a condição ter origem hereditária, dados mostram que menos de 15 em cada 100 crianças que nasceram de pais com o diagnóstico de epilepsia, herdam a doença.
Os sintomas mais comuns das crises epilépticas são:
- Contrações musculares (uma parte do corpo e/ou do corpo todo).
- Salivação excessiva.
- Mordedura de língua.
- Respiração ofegante.
- Liberação esfincteriana.
Diagnóstico de Epilepsia
O diagnóstico da epilepsia baseia-se na história clínica, exame neurológico e exames complementares. A descrição detalhada das crises epiléticas é fundamental para auxiliar o médico na identificação do quadro e no correto diagnóstico.
Além disso, exames complementares são importantes para identificar lesões estruturais, doenças metabólicas, além de possivelmente, identificar a localização da crise (também chamado de foco epileptogênico).
A epilepsia pode ocorrer em todas as faixas etárias: em crianças / recém-nascidos, adultos e idosos.
Tratamento
Quanto aos tratamentos disponíveis, podemos utilizar medicamentos, alimentação e, em alguns casos, tratamento cirúrgico. Caberá ao seu médico avaliar o melhor tratamento no seu caso. Individualidade é fundamental!!!
Cuidados durante as crises epilépticas
- Deixe a pessoa deitada de lado. Priorize o conforto: desaperte roupas e retire acessórios que possam machucá-la.
- Proteja a cabeça do paciente (atenção com quinas, cadeiras e até mesmo com o chão).
- Não tente “desenrolar” a língua! A língua não enrola durante a crise e existem grandes chances de você se machucar.
- Depois da crise acabar, acalme o paciente e explique o ocorrido (muitas vezes há perda de consciência durante a crise, com possível quadro de confusão/ desorientação/ agitação após)
Procure seu neurologista para diagnosticar e tratar de maneira adequada a sua epilepsia. O tratamento regular é fundamental para garantir a segurança e melhorar a qualidade de vida.
Tenha um neurologista para chamar de seu!
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